sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Artigo Científico

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: PROMOVENDO A INCLUSÃO INDIGENA

Jessica Karoline Costa de Almeida*
Maria Danielle Fonseca Machado**
Miriam Tossani Fortuna***
Monica de Freitas Barreiro****
Soraia Brito Ferreira****

RESUMO
“Inclusão” é termo que mais está sendo destacado nesses últimos tempos, isso porque, a mesma, dá oportunidades a todos de forma igualitária. A inclusão tecnologia, por exemplo, está levando a educação formal a pontos que antes eram esquecidos devido a distância, mas que hoje essa barreira esta sendo superada e cada dia esta ganhando mais espaço e respeito. A EAD, com o auxilio da tecnologia, esta levando a educação até o aluno.

Palavras-chave: Inclusão, educação, Tecnologia.




DISTANCE EDUCATION: PROMOTING INCLUSION OF INDIGENOUS

ABSTRACT
"Inclusion" is a term that is more prominent in recent times, this because it gives opportunities to everyone equally. The inclusion of technology, for example, is leading to formal education to points that were previously overlooked due to distance, but now that barrier is being overcome and every day is gaining more space and respect. Distance education, with the help of technology, this bringing education to the student.

Keywords: Inclusion, Education, Technology.



1 Introdução
Nessa era em que vivemos a tecnologia evolui de maneira exorbitante, cada dia, cada hora, cada minuto estão surgindo novos componentes cada vez mais avançados. Ao mesmo tempo é possível ver o abandono, o preconceito, a despreocupação com setores que deveriam ser considerados mais importantes como saúde, educação, desemprego, etc. A inclusão está a “todo vapor” para ajudar a resolver alguns desses problemas e aliada a tecnologia esta ajudando a resolver esses problemas. Quem adquiri educação formal cuida melhor da saúde e tem maior chance no mercado de trabalho.

Podemos praticamente afirmar que através da educação podemos resolver grande parte dos problemas do nosso país, assim é importante levar a educação para aquele que tem dificuldade de chegar até a mesma. Esse é o papel da EAD levar a educação até o aluno e aliada a tecnologia esse modelo de auto-educação está cada dia mais ganhando espaço e mudando a vida de muitos dos que eram excluídos pela distância.
Com a evolução de novas tecnologias e a disseminação destas houve grandes avanços na educação. A evolução da EAD foi maior com o advento da Internet, pois assim rompeu a barreira da distância. A EAD está ao alcance das pessoas em praticamente qualquer lugar.
2 EAD: Sua história no Brasil.
Dentre as características do mundo contemporâneo, o volume de informações e a facilidade com que são veiculadas, sem a barreira da distância, vêm recebendo um destaque especial. É a era da comunicação por satélites, dos computadores, da hipermídia, da queda de fronteiras e limites de espaço e tempo entre as nações e os homens. Essa nova era possibilitou o inicio de uma nova forma de levar a educação a lugares remotos, que antes por inúmeros motivos privava-se de determinada instituições de ensino. A educação à distância -EAD- foi um grande passo para a democratização do conhecimento intelectual, oportunizando o acesso ao ensino de forma mais rápida e prática.
Até o ano de 1970 pouco se mencionava sobre a EAD, apesar de já existir, por esse motivo é difícil saber com exatidão quando iniciou no Brasil, pois somente após a oficialização e a regulamentação da educação à distância no Brasil com a Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971, Artigo 26, que começaram a surgir as primeiras menções sobre o assunto. Segundo Niskier (1999, p.16):
O sistema de ensino brasileiro obteve enorme flexibilidade com a promulgação da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, proporcionando a criação de novas modalidades de cursos, podendo introduzir novos conteúdos, práticas pedagógicas e procedimentos de avaliação.
No início dos anos 20, mais precisamente entre 1922 e 1925, houve no Brasil um trabalho educativo através do rádio: o trabalho de radiodifusão realizado por Roquette Pinto, como mostram CHERMANN e BONINI (2000, p.19):
No Brasil a EAD nasceu já no século XX. Para Saraiva (1966), a EAD tem início no Brasil entre 1922 e 1925, com Roquete Pinto e a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a partir da inserção de trechos da programação dedicados à radiofusão da cultura, com a finalidade de ampliar o acesso à Educação. Em seguida, temos algumas experiências feitas pela Marinha e pelo Exército brasileiros, pelo Instituto Rádio Monitor, criado em 1939, assim como pelo Instituto Universal Brasileiro, fundado em 1941. A estes seguiram-se outras alternativas, como o Projeto Minerva, na década de 70, as tevês educativas, como a Fundação padre Anchieta, em São Paulo, e a Fundação Educacional Pe. Landel de Moura. O Telecurso 2º grau, o Telecurso 1º grau e o Telecurso 2000, iniciativas da Rede Globo de Televisão que contam com o apoio das tevês educativas e o IOB – Informações Objetivas, órgão voltado para a área de serviços.
Apesar do trabalho de radiodifusão de Roquette Pinto ter começado décadas antes com o ensino da educação à distância no Brasil, o Instituto Monitor e o Instituto Universal Brasileiro são reconhecidos como os pioneiros da área.
A Constituição brasileira, pelo Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, regulamentou o Art. 80 da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, estabelecendo as normas e regras da educação à distância no Brasil.
Em 27 de maio de 1996 foi oficialmente criada a Secretaria de Educação a Distância – SEED- pelo Decreto nº 1.917. De acordo com o MEC: “O Ministério da Educação, por meio da SEED, atua como um agente de inovação tecnológica nos processos de ensino e aprendizagem, e das técnicas de educação à distância aos métodos didático-pedagógicos”.
Percebe-se que a implantação oficial da EAD no Brasil é um fato bastante recente, se comparado à existência do ensino por correspondência existente no país desde a primeira metade do século XX.
Não se pode deixar de reconhecer que no mundo globalizado, conhecimento e capacitação para o trabalho são necessidades reais, a educação de fazer parte de determinado período da vida e tornou-se um processo contínuo. A educação à distância, se acessível a todas as classes sociais, poderá tornar-se um instrumento no combate às desigualdades sociais. Do ponto de vista econômico, a educação a distância pode ser a solução para muitas pessoas que não teriam condições de obter conhecimento e capacitação profissional pelas vias tradicionais e, por conseqüência, obter uma melhor qualidade de vida.
Segundo Azevedo a história da EAD pode ser dividida em antes e depois da Internet. Antes da Internet, a comunicação educativa a distância dava-se através de correspondências, rádio, TV – o que ele chama de “um-para-um” e “um-para-muitos” – depois da Internet, o estudo a distância tomou novos moldes e ganhou novos rumos.
3 Mitos e verdades
- VERDADE.
O CURSO NÃO É ADEQUADO PARA OS MAIS JOVENS?
As instituições que oferecem cursos à distância declaram que a maioria dos matriculados tem mais 30 anos. Com relação aos jovens, o autor João Vianney, afirma que eles não atingiram o nível de maturidade, comprometimento e responsabilidade aos estudos da modalidade desejada. É necessária muita disciplina, não se pode deixar o material de leitura acumular. Se isso acontecer, o acadêmico deve pedir ajudas ou até mesmo acompanhar as discussões nos momentos em que a turma toda está reunida, através de chats e videoconferências.
- MITO.
É IDEAL PARA QUEM TEM POUCO DINHERO?
Os cursos a distância são mais baratos que os presenciais. O ideal é fazer um levantamento de todos os gastos relacionado antes de efetuar a matricula. A questão financeira é citada como um dos motivos de abandono, o valor da mensalidade não é o único dinheiro a ser investido. É preciso estar ciente dos custos com transportes e alimentação. Outro ponto importante a considerar é a compra de material didático.
- VERDADE.
QUEM É DISPERSO NÃO SE DÁ BEM?
Quem é pouco comprometido ou necessita de alguém cobrando o tempo inteiro para que estude não pode fazer uma faculdade a distância. É necessário ter um método de estudo e um compromisso com a própria aprendizagem. Pesquisa da Abed com 93 pessoas que evadiram apontou como principal motivo a dificuldade de controlar o próprio tempo e se dedicar aos estudos. A educação a distância requer leitura e interpretação de textos, concentrar-se a essas tarefas mesmo que o curso seja presencial.
- MITO.
AS AVALIAÇÕES NÃO SÃO DIFÍCIEIS?
O nível de exigência das provas, que são discursivas, é o mesmo das aplicadas nas faculdades presenciais. Elas se tornam ainda mais difíceis pelo acúmulo de conteúdos cobrados. Num curso de qualidade, o conhecimento sobre o material complementar disponível no ambiente virtual também é avaliado. Imagine num único dia ser testado em varias disciplinas com base no que foi visto no semestre todo? Isso ocorre devido o MEC determinar que asprovas devam ocorrer nos polos presenciais, sob o olhar dos tutores da turma- se fossem feitas em casa, as chances de fraude seriam enormes.
- VERDADE.
OS PROFESSORES SÃO MENOS QUALIFICADOS?
Em EAD, esse profissional, chamado tutor, tem contato direto com os alunos e ele é o responsável por tirar as dúvidas e avaliar a participação deles nas tarefas. O grande problema é que a formação dos tutores exigida pela lei é muito baixa. Eles devem apenas ser formados na área em que vão fazer a tutoria, pelo menos dois anos. Um curso só será bom e atingirá seu objetivo (fazer com que todos aprendam), quando esses profissionais forem capacitados a assumir sua função. O professor especialista prepara os materiais didáticos, organiza as situações de aprendizagem, constrói as propostas de trabalhos e orienta as intervenções dos tutores. Dados da Abed mostram que 40% das instituições contam com mestres e doutores formados especificamente em EAD e mais de 50% têm especialistas na área, além de outras titulações acadêmicas.
- MITO.
O ALUNO FICA ISOLADO E NÃO INTERAGE COM OS COLEGAS?
O MEC exige que aconteçam momentos de convivências e interação entre os colegas nos polos presenciais – o que ocorre nas atividades complementares, obrigatórias por lei, sessões de filmes, debates e encontros. As atividades em que todos devem estar online juntos, como chats e videoconferências, é uma estratégia que garante a interatividade entre a turma. As boas instituições incentivam a organização de grupos de estudo sobre temas específicos. Assim, os alunos aprofundam os conhecimentos trocando informações com colegas.
- VERDADE.
A TURMA DE UM CURSO A DISTÂNCIA É MAIOR DO QUE A DE UM PRESENCIAL?
Uma turma de graduação presencial tem, em média, 80 integrantes, enquanto na Educação à distância esse número pode chegar a 180. Segundo a Abed, docente de graduação e de pós-graduação a distância tem a media de 97 alunos sob sua responsabilidade, enquanto o tutor 77. Segundo Alda, isso é um fato problemático. “Cada tutor deveria ser responsável por 25 estudantes para dar a atenção necessária e responder a tempo a todos.”
- MITO.
NÃO É PRECISO SAIR DE CASA?
Ir aos polos presenciais é necessário, uma informação que a maioria dos interessados desconhece. Tanto que em graduação e pós-graduação o curso precisa ser semipresencial para que seja reconhecido pelo MEC. É claro que a presença não é exigida com frequência, mas são diversas as atividades que obrigam a sair da frente do computador. Avaliações, trabalhos em grupos, aulas em laboratórios, busca de materiais de apoio e videoconferências via satélite são algumas dela. Muitas vezes, buscar os livros para estudos, se torna uma dificuldade para quem está bem longe dos polos.
- VERDADE.
É PRECISO TER UM BOM COMPUTADOR E UMA BOA CONEXÃO DE INTERNET?
Mais de 93% dos cursos de graduação e pós utilizam a internet como o principal meio de ensino. O uso de vídeos online está presente em mais de 57% das instituições, sendo que em 52% delas a transmissão comporta interatividade entre estudantes e mestres. Quem não tem computador com internet rápida pode sair prejudicado. Afinal, ninguém tem paciência de passar horas esperando um vídeo carregar. E não se pode perder a chance de conversar com o professor em videoconferência porque a máquina não dá suporte a essa ferramenta. “Os polos presenciais costumam disponibilizar computadores com conexão á internet. Quem não tem isso em casa e não mora tão próxima aos polos deve encontrar um meio de acesso á banda larga, nem que seja em um Cybercafé”, explica Ymiracy de Souza Polak, consultora da Capes para EAD e membro da comissão de avaliação do Inep/MEC.
- MITO.
É POSSÍVEL ESTUDAR QUANDO QUISER?
Essa é uma das frases que mais têm sido usadas por instituições de má qualidade para atrair clientela. Num bom programa a distância, definitivamente não se estuda apenas quando se quer. Para acompanhar as discussões sobre os conteúdos, é necessário traçar uma rotina que incluía, todos os dias, leituras obrigatórias e complementares. Além disso, é necessário participar das discussões online, com os colegas, em horários fixos os previamente marcados pelos tutores. É bom frisar que essa participação também é levada em consideração na avaliação processual.

4 A inclusão digital além das fronteiras
Atualmente o índio no Brasil sofre um processo de aculturação, isto é, substitui-se a identidade indígena primordial pelos valores da sociedade dita civilizada, tal influência abrange todo o contexto social indígena, que começa a se adaptar as inovações tecnológicas educacionais como a educação a distancia. Percebe-se que a sociedade indígena necessita de valiosos matérias didáticos.
Tais materiais são oferecidos, em sua maioria, em sites da internet, onde precisa do auxilio de um computador, necessidade que é satisfeita por projetos de Inclusão Digital em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Fundação Nacional do Índio. ‘’Os objetivos de tais projetos é levar até as comunidades participantes informação e tecnologia como ferramentas de apoio ao ensino e desenvolvimento cognitivo’’, afirma Cecília Leite, responsável pelo programa de Inclusão Social do Ibcit (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).
Métodos de inclusão digital para a sociedade indígena não é uma tarefa fácil, deve-se levar em conta que muitos deles são totalmente ignorantes na sua própria cultura, paralelamente existem àqueles que já têm um contato maior com outras culturas e por necessidades como a competição no mercado de trabalho começam a deixar de lado seus costumes e tradições.
A Inclusão Digital permite aos indígenas a socialização, a atualização, atitudes estas que são umas das principais necessidades para se viver no mundo atual, e assim ter as oportunidades de ingressar no mercado de trabalho, com mais qualificação e preparado para o mundo globalizado, enfrentando gigantescas cobranças que a chamada sociedade civilizada busca em seus cidadãos.
Não devemos esquecer que os indígenas sempre tiveram a sua escola, os seus métodos de ensinos mesmo que isolado em sua cultura, com seu dialeto, costumes e crenças sempre existiu um local onde se buscou respostas para as duvidas. Não podemos dizer que a Inclusão Digital provoca um desgaste da cultura indígena, pelo contrario a tecnologia deve ser vista como um complemento para a educação nas aldeias indígenas.
Segundo Cássia Ferri, “Não se pode pensar em preservar a cultura indígena como se esta não estivesse em constante movimento: os povos indígenas assim como outros grupos culturais ao se relacionar com outras culturas estão sempre escolhendo os aspectos que devem preservar, os que devem abandonar e os que devem modificar” analisa.
Assim como a Inclusão Digital é introduzida na cultura indígena, esta também deve ser incluída e principalmente conhecida por outras culturas e é no campo do diálogo, da socialização que a nossa sociedade tem como adquirir os saberes indígenas, e se fortalecer ainda mais como nação. O nosso objetivo não deve ser apenas introduzir a tecnologia no modo de viver dos índios, mais sim, buscar respeitá-los e valorizar a sua cultura primordial.
Como concretização dos projetos de Inclusão Digital, estes investem em equipamentos, segundo a mídia ocorreu em três aldeias da etnia Tukano que participaram de uma experiência piloto de implantação de centros de computadores nas comunidades indígenas, este é o começo de um corredor digital no alto Rio Negro, uma região do extremo noroeste do Brasil, na fronteira com a Venezuela e Colômbia, nas cabeceiras do rio Negro.
5 Ensino superior nas aldeias indígenas
Hoje a EAD não dispõe apenas de curso básicos e simples, como o supletivo e cursos técnicos. Atualmente através da EAD é possível cursar ensino superior, pós-graduação, bacharelado, e assim por diante, tudo isso através de um “click”. Como a inclusão digital que está ocorrendo cada vez mais rápido a EAD esta chegando cada dia a lugares mais distantes.
Muitos dos nativos que desejam cursar o ensino superior hoje podem fazê-lo sem ausentar-se de sua tribo, podem fazer cursos preparatórios para o vestibular, como o que ocorre na Tribo Xokó, localizada em Porto da Folha, à margem do Rio São Francisco, fronteira de Alagoas com o estado de Sergipe. Dessa tribo participaram do cursinho 63 indígenas, para o processo seletivo de 2010, em sua maioria jovens concluintes do ensino médio, que vêem nessa ação da Universidade Federal de Alagoas a oportunidade de alcançar o tão almejado sonho: ter acesso ao ensino superior, sem precisar sair em busca da educação em outros lugares.
O preconceito e o abandona em relação à educação indígena esta sendo superado a cada dia, pois não é porque vivem distantes da nossa realidade, do nosso mercado de trabalho que não precisam de educação formal. Tendo acesso a educação de nível superior, os indígenas podem se especializar em áreas que são de extrema importância para o desenvolvimento da aldeia. Como exemplos dado por Fernando em seu blog:
Cinco jovens indígenas do povo Xokó foram aprovados no vestibular da Universidade Federal de Sergipe (UFS) para os cursos de graduação a distância de Ciências Biológicas, Geografia e Letras. Os alunos, Milena Lima dos Santos, Ianara Apolônio Rosa, Iracema Apolônio Rosa, Romeu Lima Freitas e Rogério Lima Freitas, participaram como alunos das aulas a distância do Pré-Vestibular Indígena, que é vinculado ao Programa Conexões de Saberes/Ufal. (PIMENTEL, Fernando).
Esses cinco jovens são apenas poucos exemplos do que a EAD está proporcionando para aqueles que eram esquecidos por sua distância, mas que a cada dia está sendo superada com a ajuda da tecnologia. Ainda tem muito o que mudar, mas o importante é que a mudança já começou e os que eram excluídos aos poucos estão sendo incluídos graças a tecnologia.
Considerações finais
Apesar de todo preconceito que EAD ainda sobre é inegável o fato de que está transformando vidas de pessoas que eram excluídas da educação formal por causa da distância. Em nosso país há poucos professores capacitados nessa nova metodologia de ensino, mas essa realidade está se modificando e a cada dia essa instituições que promovem a EAD estão investindo em qualificação. A realidade é essa, levar a educação a quem não tem acesso e com o auxilio da inclusão tecnológica a inclusão educacional esta se espalhando a todos os cantos do Brasil.
A educação é a única chance que o homem tem para resolver os complexos problemas que afetam a sociedade, e com o objetivo de ampliar os métodos pedagógicos, a educação aliou-se a tecnologia e permitiu oportunidades àqueles que não tinham a possibilidade de buscar ensinos mais aprofundados.
A educação no Brasil precisa melhorar, então cada um de nós temos a obrigação de buscar esta melhora, pois, existem muitas pessoas que sonham em ter acesso ao ensino superior, mas devido as grandes dificuldades, estes sonhos são abafados e na maioria das vezes esquecidos.
Para mudar essa realidade alguém precisa fazer alguma coisa, então devemos aproveitar qualquer meio (como os que a tecnologia disponibiliza) para levar a educação atualizada, para essas pessoas que não conseguem ir atrás deste ensino, só assim ultrapassaremos as barreiras que separam sonhos de realizações.
Referências
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/estrutura-de-um-trabalhoacademico/metodologia-de-artigo-cientifico-2.php. Acesso em: 30/09/2010.
http://fernandoscpimentel.blogspot.com/2010/06/indios-e-ead.html. Acesso em: 30/09/2010.
http://edsonary.blogspot.com/2007/06/grupo-3-breve-histria-da-ead-no-brasil.html. Acesso em: 30/09/2010.
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/panorama-da-ead-no-brasil-751931.htmlAZEVEDO, Wilson. Educação a distância na universidade do século XXI. In: Aquifolium no ar desde 2000. Disponível em: 9 de abril de 2006. Acesso em: 30/09/2010.
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=289&Itemid=356. Acesso em: 30/09/2010.
NOVA ESCOLA; ano XXIV; nº 227, novembro de 2009; editora abril; Martins, Ana Rita; Moço, Anderson Vale a pena entrar nessa? Pag 52 á 59





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